sexta-feira, junho 13, 2008

7 e 8 Junho 2008 - paene+insula (quase ilha)



Peniche foi no passado uma ilha...
Hoje é a cidade mais ocidental do continente Europeu.

Munidos do novo croqui "Guia de Escalada do Cabo Carvoeiro" da autoria do Paulo Roxo, editado pela Espaços Naturais e com design da Cidade Tipográfica. Com o pretexto de o experimentar, expor à intempérie e testar os limites da sua legibilidade... fomos lá.

Muuuuito bom!


Já lá estava o Marco Cunha a aclimatar desde o dia anterior. O Zé Cogumelo chegou pouco depois. "Escalar no Cabo Carvoeiro não é fácil", devido à orientação as paredes só secam à tarde ... com estas desculpas podemos sempre adiar mais um bocadinho o temible rapel.

O mar não estava com a tranquilidade desejada, é necessário prestar atenção à tabela de marés e estado geral do grau de irritação do mar.

Andamos a espreitar as falésias, e a fazer tempo à espera de vontade.

Por fim lá nos decidimos e rapelamos para o sector dos normandos. Começamos pelo tarôlo, que aparentava estar mais enxuto, uma escalada curta e emocionante sobre casquinha d'ovo.


Zé "Cogumelo" no Tarôlo

Entretanto chegou o Diogo e a Pilar, que se juntaram ao grupo depois de uma noite de "rock no rio", vinham experimentar "opera no mar".





"diagonal dos piratas" uma fissura muito gira e tranquila.




Para apimentar a coisa "15º."

Experimentamos em top a "Magali" e sentimos a emoção de um TVV (tu vais voar), imaginando como seria indo a colocar o "matirial".

Rei mitra vestido a rigor para um TVV

O mar ia assobindo, e a humidade relativa também o MC levou com uma onda em cima, começamos acelarar a retirada cada vez mais molhadinhos.

De seguida fomos para o sector matrix.



Onde podemos disfrutar de algumas vias espectaculares e não menos húmidas. Saimos da falaise perto das 22h.
E fomos à famosa gastronomia local na tasca do joel comemos umas espetadas de peixe.

Fomos dormir ao pé das éolicas.

DOMINGO
De manhã montamos a prometida slack line,




para cumprir o roteiro só faltava o "psico block", andamos a manhã toda à procura dele, não sem antes passar-nos na pastelaria.
Encontramos várias zonas com possiblidades para o psico, mas tinha-mos a desculpa da água fria e não tinha-mos o barquinho de borracha para dar apoio, este ultimo é mesmo necessário para aceder às entradas.

Ainda fomos tentar umas vias no sector rotary, mas como estava molhado decidimos abortar.

Fomos então para a "coba da basura", promiscuir-nos da companhia de pescadores, vias com movimentos fantásticos e grandioso cenário marinho com odor a fezes, urina e peixe podre. Enorme quantidade de lixo, um cenário tão decadente que nem parece que estávamos na belíssima terra lusa.


Até breve!