quinta-feira, agosto 21, 2008

Escalanças 2008

Taia&Zérgio: Ei Jony queres vir ao escalanças?
Joni: Que é isso?
Taia&Zérgio: É assim tens montes de vias de escalada com graus diferentes e vai escalando e experimentando e à noite também tens vários palcos diferentes onde podes experimentar um pezinho de dança.
Joni: ok pode ser.
...................
Taia&Zérgio: Hello gaja
Pati&Simon: Oi gaja
Taia&Zérgio: Bamos ao Andanças?
Pati&Simon: Bamos lá.
Taia&Zérgio: Mas nós queremos fazer escalanças.
Pati&Simon: Tá bem e à noite vamos ao Andanças.

E assim foi a cambada juntou-se e foi passear e escalar, comer, rir, dançar, ensarilhar...



No primeiro dia Taia, Zérgio e Jony foram à descoberta das paredes da Pena (o Simon e a Pati iam ter connosco às paredes), a Carina ficou noutras Andanças.


Master Sérgio Sá

Depois de acontecer uma raridade, porque conseguimos encontrar com bastante facilidade o caminho certo para a aldeia da Pena, começamos a abrir a boca e a dizer.-Xiiiiiiii que giro, este sitio é lindo, bem que bonito...são estas coisas que eu adoro, a escalada permite-nos conhecer sítios fantásticos.


A belíssima aldeia da Pena bem lá no fundinho.

Lá descemos a estrada que nos levou à belíssima aldeia da Pena, uma aldeia com casas e telhados de xisto, uma aldeia de verdade uma aldeia Portuguesa.


Aldeia da Pena

Começamos logo tipo via sacra paramos logo num pequeno restaurante/café para nos ambientarmos às iguarias regionais.


A mítica tasca que paravamos sempre que subíamos e descíamos.


Sopa de letras, upsss já vi uma CT e acho que também tem iberian peonys ou pitonias




O abismo no seu melhor...olha o passarinho...


O croqui que podem pedir na tasca.

Depois de receber todas a as indicações para as paredes lá seguimos com o cuidado suficiente para não nos enganarmos e ir pelo caminho do morto que matou o vivo.
("No tempo em que a aldeia da Pena não tinha cemitério e estrada de acesso, os mortos eram transportados a pé numa urna até à aldeia de Covas do Rio. Numa destas viagens, o individuo que ia na parte de trás a transportar a urna escorregou e esta caiu-lhe na cabeça matando-o. Foi assim que o morto matou o vivo.")

Finalmente a escalada




Sérgio




Taia




Jony






Zérgio no 6b+




Taia no V+/6a


A Sharma




Jony no 6b+


Jony no du rapell e Taia a mirar aquele passinho mais delicado

No final da escalada ainda tivemos direito a uma banhoca numa piscina natural, por ser tão natural ainda tive direito a umas 1o mordidas de melgas que se tornaram megas hiper bobulhas.


Que motocross.....

À noite sim já voltamos ao estado normal e começamos a ensarilhar, na busca do restaurante onde tínhamos o jantar marcado no aniversário da javali Vanessa. Vira para ali vira para aculi e lá fomos dar, um jantar farto de tudo desde comida bebida animação e um preço inacreditável.
No final lá fomos ao Andanças dar um pezinho de dança, foi muito divertido. Juntamo-nos com a malta Márcio, Zé, Magno e ainda uns locals muito porreiros e foi a noite toda a curtir. xiexie.

No dia seguinte o sol não nos deixou dormir e as poucas horas de sono faziam-se sentir e arrastamo-nos literalmente de uma lado para o outro.

Acabamos novamente na tasca da aldeia da Pena, almoçamos e falamos até que ganhamos coragem as 4 da tarde (o sol dava nas paredes até às 3) e siga para cima fazer o pé à escalda.


Jony


Simon&Pati


Carina&Jony


O meu menino

O ex-libris deste dia foi o encadeamento do Zérgio na via de dois largos "empalhados" à vista, 6b duro sem presas para pés e muita forcinha de braços, vai não vai a coisa a escorregar mas lá se passaram aquelas três chapas onde os pés andavam nas orelhas e os braços inchados... Foi bom e valeu a pena grande via.


Zérgio no 6c+


Taia no segundo largo 6b+ bem durinho a patinar no xisto lisinho


O beijinho da praxe

Baixam-se o carvalho....

quarta-feira, agosto 06, 2008

segunda-feira, agosto 04, 2008

A lady do jumpe






No sábado passado eu e o abismado John, que andava perdido por terras nortenhas, fomos à sra. do salto ver se trepávamos umas pedrinhas.

É muito giro!
Até breve

domingo, julho 27, 2008

SUISSE 2008



Durante uma soalheira tarde de primavera, enquanto escalava na baía do mexilhoeiro com o meu amigo J Nunes, recebemos um telefonema de um amigo nosso lançando nos um convite a passar uns dias na casa dele, na Suiça, país onde se encontra a trabalhar.


yvorne

A coisa na altura até foi assim em titulo de brincadeira, mas passado uns dias o J Nunes enviou me um sms com uns preços de voos muito convidativos.
Lá nos decidimos a arrancar para uma mini rock trip helvética entre chocolates ,cerveja e champanhe.
Depois de tomar 36 calmantes e beber uma garrafa de whisky la consegui coragem para entrar na passarola da easyjet.
Com medo de ter problemas na passagem da alfândega, dividimos o magnésio em saquinhos pequenos e colámos com tape junto ao corpo.
Correu tudo como planeámos incluindo o elevado nível de flatulência durante o voo. (resultado dos nervos).
No primeiro dia visitámos 2 zonas distintas, uma de calcário e outra duma rocha pouco comum no nosso país – gneis
Claro que só para dar ideia estas escolas foram escolhidas apenas pela distância a que se encontravam de Clarens, cidade em que ficámos alojados, já que a escolha é difícil quando existem cerca de 300 sectores de escalada só neste cantão.

Yvorne – Muito perto de Martigny, esta zona é de calcário tem cerca de 80 vias divididas por 2 sectores, vias relativamente curtas no máximo com 25 mts.
Escalada muito divertida em placa ou vertical ,o calcário é compacto e muito babado.
Aproximação tranquila, cerca de 25 a 40 min, dependente dos sectores.
80 % das vias estão dentro do 6º grau


Yvorne



St-Triphon- Uma pedreira abandonada de gneis aloja esta escola com cerca de 60 vias com alturas que variam de 15 a 30 mts e maioritariamente dentro do 6º grau.
Para nós foi uma escalada muito estranha já que nunca tínhamos provado nada assim, predominam os aplates e pequenas regletes .
Requer habituação.
A aproximação é de 5 min .








st-Triphon

No segundo dia, e seguindo aconselhamento que pedimos previamente a alguns locals, rumámos em direcção a Villars-sur-Ollon para aquilo que mais me estimulava esta viagem em termos de escalada uma via de 500 mts de desportiva em ambiente alpino .

Miroir dÁrgentine- Magnifica parede Norte de calcário com cerca de 500 mts de altura, cota de inicio 1500 mts.
Tem 5 vias totalmente equipadas que oscilam entre o V e o 6º grau e com 12 a 14 largos.
Absolutamente Magnifico.
Aproximação bem empinada e de cerca de 1h e 30.





JNunes na entrada do 2º largo da via "remix"


4º largo




Nuno depois de ver o abismo










A repor baterias em Montreux


hidratação


No 3º dia, pouco ou nada se escalou, pois entre a ressaca do churrasco de sábado à noite e a chuva (coisa rara neste país) acabámos por apenas dar uns tiros em st-triphon ,já ao final do dia.

No 4º dia aproveitámos para comprar uns chocolates durante a manhã e embarcámos na dita passarola outra vez, para a mais alucinante viagem que alguma vez fiz, a primeira metade foi do género filme de terror, com os armários a abrir, malas a cair, passageiros a correr para o wc, e eu que tanto gosto de andar de avião… senti me dentro de uma centrifugadora ,levando a contração do esfíncter quase ao ponto de rotura muscular.

Resta nos agradecer a magnifica hospitalidade do Nuno da Vanessa e da Marta.


pôr do sol no lago Le man