segunda-feira, novembro 07, 2005

Luso Galaica - Cântaro Magro - Star Mountain



6 de Novembro de 2005.
4 ensarilhas partem às 8 da manhã rumo à pedra fria.
Teixa, Taia, Rosa e Sesa.

Nome
Luso-Galaica

Dificuldade
D (V+ máximo

Comprimento
205m
>55m no sector inferior
>70m no anel
>80m no sector superior

Horário
3-4 horas

Orientação
No

Material
2 cordas de 8,6mm, 60m
1 corda 10,2mm, 50m
1 jogo de friends
1 jogo de excentricos
10 cintas-expresso
Fitas tubulare e cordinos.


Aproximação
Deixamos o carro na curva do Cântaro, situada mesmo em frente à vertente mais curta do Cântaro Magro, iniciamos a descida pela margem Oeste (lado esquerdo), durante aproximadamente 20 minutos para alcançar a base da via. O início é caracterizado por uma marcada e profunda chaminé entre grandes blocos de pedra. Na descida vimos interessantes estalactites de gelo (ao estilo de arma branca).


::L1 - IV, 20m
Subir pelo esporão localizado à esquerda da chaminé onde, na sua metade superior, encontraremos uma placa um pouco mais delicada. Reunião natural numa grande e cómoda plataforma.

::L2 IV+, 35m
Do lado direito da plataforma, inicia-se o troço principal da chaminé, que escalaremos pelo fundo do seu interior, inicialmente superando alguns blocos e no final em tecnica de chaminé. Reunião com um pitão logo à saída.
Grande ensarilhanço, com um friend (pouco amigo) enterrado até ao fundo da fenda e teimoso de sair. Primeiro ensarilhei eu que teimava em não abando nar a mochila para fazer a tecnica de chaminé. Depois o Teixa que a issou tipo petate, depois miou a Rosa epor fim veio a Taia a sorrir. Quase todos puxamos pelo friendesinho e ele muito caladinho... mas eis que se enerva o Teixa e armado em Rambo Rapelador, acaba com a teimosia de tão precioso ferrinho.
Comemos umas barritas de amendoas e seguimos viagem.

::Anel do cântaro - II-III; 70m
Progredir por terreno escalonado coberto de vegetação, dirigindo-nos para a direita em direcção ao vertical e destacável esporão-diedro, até nos situarmos numa plataforma marcada por duas fissuras paralelas onde se inicia o próximo lance.
Andamos meio perdidos num pseudo ensamble, o teixa abriu uma nova via de aproximadamente 3 metros!! talvez disponibilize os croquis.

L3 - IV; 40m
Progredir pelo diedro vertical, marcado por duas fissuras paralelas e blocos sobrepostos, até atingir uma segunda plataforma com um bloco saliente. Do lado direito desta plataforma, monta-se a 3ª reunião (equipada com corrente).
Este largo foi feito em velocidade com distancias kilométricas entre protecções. Mesmo assim a noite e o frio estavam a chegar. E o queijo manchego no carro clamava mais alto que o ultimo largo. Feito 4 rotos descemos satisfeitos.

Para quem interessar fica aqui a descrição do resto da via…

L4 - V+, 40m
Segue-se a larga fissura do diedro até esta se tornar vertical e passa-se para a direita (1 parabolt), que mais acima se torna num duffer (1 pitão), voltamdo à esquerda ao alinhamento da fenda inicial (1 pitão). Um conjunto de fissuras com um final possível em placa (opcional), levam-nos até uma grande plataforma onde podemos encontrar uma reunião equipada com uma corrente.
Desde esta última plataforma, escalar um bloco fácil à direita que dá acesso a um canal que nos conduzirá até ao cume.

Descida
Temos duas possibilidades para descer do cimo do Cântaro:

(1) Existe um rappel de cerca de 25m equipado na extremidade poente do planalto do cume, contornando uns blocos mesmo em frente à curva da estrada, o que nos permite descer para a zona mais alta do colo entre a estrada e o Cântaro.

(2) Descer em direcção a sul por uma garganta que dá acesso ao caminho de escadas que nos deposita no mesmo colo.

Apertai cãovosco