segunda-feira, março 26, 2007
A penha revisited
Sábado ao fim do dia fizemos o primeiro carregamento.
Iamos receber a visita massiva de um grupo de ensarilhas. Quatrocentos mosquetões, duzentos e trinta e sete capacetes (exagero). Chegamos ao prado verdinho já à luz da lua. Deslargamos os petates, estendemos as esteiras, recolhemos "pálinhus" (madeira em alentejano) e com duas pedras ou um isqueiro, fizemos lumi. Estivemos a ver as constelações e a falar de astrologia, mas como sempre a conversa vai dar ou a sexo ou a escalada. Já aconchegados sacamos do queijo de nisa que compramos na festa dos enchidos de alpalhão, na broa alentejana e em duas cacholeias (uma espécie de chouriça), abrimos o maduro alentejano, na brasa entrecosto e as estrelas. A rocha iluminada pelo laranja das chamas, uma ou outra plaquete que reflete o lume. A abóbada de rocha que nos proteje do orvalho, lembra uma gruta pré-histórica. Apenas a cidade ao fundo, nos cortava a sensação de "povo das cavernas".
a "bóia" o pior inimigo do escalador
o maduro o 2º pior inimigo do escalador
Dormimos sem temer o bafo quente do javali, a noite foi fria e estrelada.
à que acordar....
No domingo quase escalamos...
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1 comentário:
É sempre bom ler uma bonita historia de escalada.
Excelentes fotos do grau...!
Até ficamos com fome...de escalar, claro!! :))
Daniela e Paulo
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