terça-feira, janeiro 09, 2007

"clan" da ensarilhada

Sexta-feira, 5 de janeiro 2006.
Saímos de Portalegre por volta das 9h da manhã - direcção plataforma de gredos.


Nós os 3 o Bismarque e a Renault 4l clan - grande máquina.








Chegados à plataforma carregados como iaques, bombamos até ao refúgio "josé elola" que carinhosamente chamamos de Zé Lola, onde chegamos ao anoitecer.





Bebemos umas cervejas, "para ajudar o oscar".
Aquecemos um "pão de caco" e uns liofilizados que acompanhados com a garrafa de maduro alentejano que carreguei com gosto.



Pedimos os croquis e começamos a fantasiar passeios por aquelas riscos desenhados.

tinhamos muitas opções: Pilar este ao almanzor, espolon de los lopes, ajugas rojas, hermanitos, etc etc.

Decidimo-mos pelas ajugas rojas para Sábado, e os hermanitos para domingo com regresso pela aresta.

Eu completamente fanático comecei a fazer projectos para 3 vias nas ajugas negras: "diedro de los guias", "diedro de los huerfanos" e não sei qual mais. Para Domingo visualizei a caminhada pelo corredor gelado até junto dos Hermanitos, fazer as 3 nortes do 1º, 2º e 3º hermanito (um para cada um - dizia eu).

Passamos a lápis alguns croquis bebemos um cházinho "noites tranquilas" e fomos nanar.

Levantei-me 4 x durante a noite (devo ter a bexiga pequenina...)

As noites em gredos são sempre espectaculares, as estrelas e a lua iluminam as montanhas, depois da mijinha, ficava a ver as estrelas até o frio me fazer entrar no refugio.



Sábado
de manhã não sei a que horas fomos escurraçados pelo guarda (será que era mais de meio-dia?).
Preparamos as coisas e fizemos a aproximação às ajugas rojas (uma estucha).









Chegados ao pé das ditas meti-me no 1º largo do "Diedro de los guias" a "punta cigan" (que ao fim ficou "puta cigana") .



O croqui apontava V+ (percebi então os comentários "à posteriori" que estavam no croqui como "no lo creo", "ah ah ah", "?!!!!!", etc...).



A verdade é que saquei o 10 largo em livre (...de preconceitos)
agarrando-me a tudo o que podia incluindo dedos em pitons que abanavam...







O jonhy sacou o 2º (ou melhor dizendo o resto do 1º "...porque se me tinha acabado o material")









eu novamento ao ataque no ultimo largo.






"Diedro de los Guias" 120m - V+, (7a entrada directa).
A via começa à esquerda cruzando na diagonal uma placa com pequenas fissuras dificeis de proteger (tem um piton) até alcançar um tetito, dele sair pela esquerda por uma fissura até à plataforma onde se monta reunião. Da reunião sair pela direita até alcançar os diedros que levam ao cume.
evacuação em rápel pelo canal à esquerda.









Embora ainda fosse dia decidimos regressar ao refugio, ao qual chegamos já anoitecer.

Mais umas cervejinhas e uns liofilizados e toca a dormir.



No Domingo acordamos bem cedo preparamos os macutos e toca a bombar pelas pendentes gelados das caras norte até ao supé do 3º Hermanito,





















Jonhy abriu o 1º largo e eu o segundo, escalada sempre a disfrutar, com muito frio e belas vistas.



Rapellamos (rappel equipado), e voltamos à caminhada, sempre pela aresta caminho ao Morezon, alternando partes em que colocava-mos/tirava-mos os crampons.
Do morezon à plataforma onde nos esperava a Mercedes (chegamos já de noite). Toca a empacotar as malas e regressar a casa, a sonhar com o regresso.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Fotos do fim de semana do jantar da "Irmandade da Topalhada"



Penedo da abelha (Góis)



Miguel Grillo e SéSá



Sérgio no primeiro largo da via «Em busca do Nirvana» no Penedo da Abelha(Góis)



Sérgio a adulterar o segundo largo da via «Em busca do Nirvana» no Penedo da Abelha(Góis)



Miguel no primeiro largo da via imediatamente à direita da «Em busca do Nirvana»



Bruno no segundo largo da via imediatamente à direita da «Em busca do Nirvana»



Jantar da "Irmandade da Topalhada"



Poios Velho



Final do dia em Poios Velho

sexta-feira, dezembro 22, 2006

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Irmandade d'atrapalhada

Sábado 16 de dezembro, eu e a Taia estivemos em Góis com o Bruno Gaspar e o Miguel Grillo a ensarilhar numas lindas linhas quartzíticas, de mista (e mística) protecção.
Para abrir o dia começamos numa via aberta pelo Grillo em solitário, no ano de 1999 "ao encontro do nirvana" (ou à procura ou cena parecida) L1-6a+, L2-6b+ e L3- IV+. E... ensarilhamos, mas acabamos (depois de muita luta) por conseguir fazer os 2 primeiros largos em LIBRE, (citando o autor "...LIBRE de preconceitos", é preciso muita imaginação para tanta batota),horas depois rapelamos felizes e desidratados.

De seguida ainda fui a um 1º largo de 6a+ onde voei 4 chapas e não sei quantos metros (o que salvou o dia quanto a adrenalina).

O Bruno e o Grillo estiveram inpecáveis e "limparam" 4 ou 5 vias num estantinho.

Óptima companhia (obrigado Bruno e Grillo) uma zona espectacular, sem dúvida um local para voltar, mais fortes e só em Agosto (até lá os perus vão estar no ninho).

Ao fim do dia Graças à IRMANDADE DA TOPALHADA foi tempo de reencontros. Lembrar Aventuras, comer, beber e rir. Ainda houve um espaço musical e cerimónia de entrega de prémios, tudo impecável. Ao fim de montar a barraca andamos à procura da tasca para onde teria ido a malta.



No domingo 17, fomos para Poios Velho, uma zona super tranquila, onde conseguia estar algum calor (óptima zona para inverno). Andamos por lá a patinar nuns Vº+ e nuns 6a, ainda comprei uns pés de gato para ir aos 6b+, mas mesmo assim não sairam, e mais um alibi para juntar à lista (aquele calcário de Poios Velho é escorregadio..)





A minha prenda de natal para moi meme.




Foi óptimo estar com a malta, conhecemos 2 zonas novas e vimos que levantar copos e cortar chouriço não são suficientes para desenvolver o hidraulico, há que treinar à morte...

Em breve as fotos...


terça-feira, novembro 14, 2006


O aroma das rosas elevou se à penha de Portalegre


Por ocasião da exibição da opera “o barbeiro de Sevilha” no centro de espectáculos
de Portalegre
o abismo convidou uma estrela para escalar, e então a penha amarela e
a penha de Portalegre viram as suas paredes inundadas pela fragrância das mais exóticas flores.
De forma a receber tão ilustre personalidade, a herdade da teixinha transformou-se por dois dias num resort de 5 estrelas, onde até foi criada uma zona spa com banhos em infusões de pétalas de rosa e onde foram servidas as mais diversas iguarias entre as quais caviar, salmão fumado, pimientos padrones e tâmaras, vinho moscato e branco João Pires. (isto sendo pobres claro, faria se nos saísse o totomilhões).
Sábado demos dois tirinhos no rabada secretspot (era dia de São Martinho e a malta não se podia cansar) terminamos o dia na praça da republica a comer castanhas assadas e a beber água pé. No domingo sob o efeito da água-pé do dia anterior só acordámos as 11h, já chegámos à penha um bocadinho pó tarde, encontrámos lá um casalzito de espanhóis a escalar, algo que nos alegra muito. Pena só que tenham levado o mailot (estilo porta chaves) que tínhamos na via camaleão e que se destinava provisoriamente a evitar que os mosquetões da expresses ficassem a fazer palanca por causa de uma chapa mal colocada. (parece que os “nuestros hermanos” também têm cola nas mãos) Lá demos quatro tiros e viemos embora porque era domingo e não nos podíamos cansar.
Mais tarde voltámos á penha para um trekking nocturno forçado, à procura do meu telélé que eu alegremente pousei no tejadilho do meu carro junto com uma caixa de óculos D&G (coisa também nunca antes vista na penha) e graças ao meu avançado estado de senilidade nunca mais me lembrei de recolher…
O sesa e a taia passaram o fim-de-semana a encadear castanhas assadas e agua pé na feira da castanha em Marvão junto com 2 dezenas de colegas que vieram visitá-los.
Mas no sábado de manha ainda foram matar o bicho e mostar a escola ao nosso amigo “galayero” António Afonso que estava por cá de visita.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Novas actividades

A chuva voltou e a cordada ensarilha dedicou-se a actividades menos verticais.


(clik na imagem para ver pormenores)

Abraço

sexta-feira, novembro 03, 2006

voando sobre um ninho de galinhas


Não passava muito das 7 da matina quando o despertador tocou, pela janela vi o céu cinzento mas sem dar sinais de chuva, desci já andava o meu sócio as voltas na cozinha, completamente possuído, tinha vindo cá passar o feriado para plantar peoneas, disposto a faze-lo nem que estourasse uma bomba antonia aqui no vale. Pensei: -Não há nada a fazer apesar da brecha de bom tempo vou ter que trabalhar. Lá montei no tractor, charrua, e ele ai vai toma e dá-lhe, toma e dá-lhe, para a frente e para trás, quando terminei o radiador parecia uma chaleira deviam ser uma 11h da matina.
- Bye bye Arthur have a nice day (a plantação ficou a cargo dele tocou me o trabalho mais fácil), fui direitinho que nem um furão ao telefone:

-Sérgio? Então que fazemos? Vão ficar em casa como no sábado passado com o sol a brilhar na rua e vocês a comer peixe e a beber muachos em casa??
-Não Não! Vamos escalar!
-Desportiva? Perguntei eu.
-Não. Cegonha Negra.
-Cegonha Negra?? Podíamos ir até a penha.
-Estou a notar uma certa voz de medo - diz o Sérgio.
-Não Não tudo bem bora lá (já me estava a dar a "moleza").

Deviam ser 13h em espianha quando chegámos.Ó como é dura a vida no Nordeste Alentejano 5 zonas de escalada a menos de 30 minutos de casa, sem engarrafamentos, sem pescadores, sem gosma de magnésio nas presas e sem ter de tirar senha de vez nas vias.
A caminho da cegonha negra ainda tentei demover os ensarilhas (sesa e taia) pois estava um grupo de escaladores em Puerto Roque e eu sugeri irmos levar uns croquis da penha aos espanhóis, mas nada, estavam decididos.

O Sérgio já ia decidido a tentar uma repetição de um artif dos tempos do reino de Castilla Y Leon. Lá foi, carregado de material, foi-se arrastando parede acima, estribo aqui estribo ali, unha aqui unha acolí, estilo meio metro de via por hora, aquilo era mais liso que o quadro da minha escola primaria, mas claro sempre naquele estilo de destemido a que nos habituou.

Superando as dificuldade tracionando em pitons enferrujados e retorcidos e spits martelados em fendas, recolhendo peças de museu, cordinos fossilizados, pontas de corda putrefactas um mosquetão do séc. II A.C. lá logrou chegar aos 3 pitons ferrugentos do top da via. A1 (6c+ obrigatório sem hipótese de proteger no crux).
Tudo isto filmado pois a taia estava de operadora de camera (até parecia uma expedição da NG).

Agora tocava me a mim, percorri toda a falésia até encontrar uma linha que me pareceu exequível.

A saída é uma fissura em estilo bavaresa que não vale a pena cansar a proteger (4 mts 6a) ate um patamar confortável, seguindo sempre sem "enprotar" até um pequeno troço vertical onde dá para meter finalmente um friend a prova de bomba (de Carnaval).

Supera se um ligeiro desplome (V+) ate outro patamar para então tomar a fissura mais evidente na parede, ligeiramente tombada para a frente, depois são cerca de 45mts em passes de IV, IV+ com excelentes presas (uma formação muito esquisita que só faz lembrar o naranjo de bulnes) e que dá para proteger á vontade.

Montar reunião onde se vê que já dá para sair "casi" andando.




O Sesa e a Taia vieram de segundos, enquanto lhe dava seguro fiquei a ver a beleza da zona , a observar os pirus gigantes e um pseudo galileu da era moderna com um helicóptero estilo "home made" cujo o motor devia seguramente ser o de uma motosserra enquanto a família gritava e aplaudia entusiasmada (decerto a pensarem na herança do bravo aventureiro). Fez se a foto da praxe e destrepámos pela parte de trás da parede rumo á maravilhosa bôla de bacon e queijo que a Natália tinha levado. Terminou se o dia na quinta da ensarilhada na rua do comercio a comer feijão preto e salsichas, queijo de cabra e cerveja cergal tipo holandês (para não esquecermos o Arthur que ficou de enxada na mão) tudo preparado pelos cozinheiros sesa e taia, o primeiro como mentor psicológico claro.... Assim ficou "voando sobre um ninho de galinhas " 60 – mts – Vº.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Bruno Carvalho



São poucas as palavras no momento da partida.
.
Bruno Carvalho partiu para o mais alto cume quando descia do Shisha Pangma(8.013)
A tua memória ficará sempre entre nós.
Abraço a todos.

domingo, outubro 29, 2006

cegonha negra

Depois do dilúvio eu e a Natália voltamos junto das paredes a ver se tinha acumulado água suficiente para fazer-nos "deep water soloing", como a água se infiltrou por entre as foçadelas dos javalis, sacamos dos entalecos e fizemos ao estilo antigo.

"Depois da tempestade a bonança" - 50m - 6a



Repetição e "liberalização" de uma via que não sabemos quem escalou e se ainda é vivo.
Os primeiros 10 metros não dá para proteger (é ir subindo[v+]), a rocha é super aderente.
Existe uma reunião equipada com duas chapas.
O segundo largo, segue por uma fissura diagonal, nem sempre fácil de proteger.
A reunião foi numa fitita que abandonamos à volta de um bloco.



"coelhinho robot" - v+ - 70m



A Natália abriu o 1º largo uma fissura que às vezes aparece outras não, protegivel com "microcoisas", esta termina num corredor diagonal de erva. Após este a parede fica completamente vertical e atlética.
A reunião foi numa fitita que abandonamos à volta de um bloco (e fiquei sem fitas).
Já de noite voltamos a casa satisfeitos. Saboreamos um couterio-mor reserva de 2003.
e comemos praí dois peixes.
até breve.
Sesa




- - - - - - - - - - -
Se tivesse que renomiar esta fraga chamar-lhe-ia "penha velha", a rocha é......velha, a parede imponente, exige respeito,o ambiente é pesado, parece habitado por entes, duendes, doentes... Deve ser por causa de saber que muito lá no antigamente alguém lá escalou, sem friends nem entalecos, seres corajosos, puros, pessoas que possivelmente já nem cá estão, é um local cheio de história por contar, um sítio encantado, onde os escalores podem ser transfomados em abóboras. (cuidado aos ousados que tentarem colocar algum tipo de material fixo podem ser engolidos pelas velhas fendas profundas, e torturados uhhhhhhhhhhhhhh).

Aqui vai o relato psicológico da coisa. Se gostas de passar medo vem à "Cegonha Negra", é um local habitado pelos mais inóspitos seres, até aqueles que não se vê.(ja conto a seguir)

Depois de uma paragem forçada devido ao mau tempo lá voltamos às nossas andanças verticais. Chegados ao local o Sérgio começou logo a ver boas vias para eu abrir, mas nada me parecia acessível, tudo demasiado vertical, com finais duros( que é quando já não dá para desistir), enfim o Sérgio escolheu a sua via e logo seguiriamos mais para à frente para ver os meus projectos (pensava eu que eram mais fáceis).

"Depois da tempestade a bonança"
Nada de novo o Sérgio em grande forma, sem medo por ali acima, 10 metros sem proteger, eu tinha medo de respirar e algum calhau se deslocar, até que protege e rápidamente chega às duas chapas ali residentes.Decidiu continuar porque realmente ainda só tinha metido um entalador, não me parece que tivesse satisfeito. A via tem algo de muito particular, é exposta, não é evidente e tem de se puxar pela cabeçinha para se proteger, tem muito ambiente, ainda por cima chovem umas pedritas de vez em quando, e com a possibilidade de estares agarrado a elas pois pareciam boas).



O Sérgio demorou mais nos últimos passos, e eu cá em baixo a pensar: "ainda bem que eu nao abri o segundo largo," xiiiii, não era de verdade para as minhas unhas, escasso. Lá fui eu de segundo a tirar o material, nada de novo, o Sérgio teima em usar maioritariamente entalecos, o que me custa caro, deixo de ter mãos apresentáveis, não pensem que o saca entalecos ajuda muito, mesmo assim é grandes porradas contra a rocha, sangue, lágrimas, horas colgada a tentar sacar o material que teima em não sair, neste caso não foi tão estremista mas ainda me vi lá com um, pontes de rocha com entalecos...
Cheguei ao pé do Sérgio fizemos a foto da praxe e quando repetiamos a foto, começo a ouvir rochas a cair, ou rebolar ali mesmo ao lado, a dois metros, seriam as galinhas grandes??? (Nesta altura já não há ovos) Sei lá, sei que fiquei «com o pescoço torçido na foto porque estava a perguntar: -Quem anda aí???



Sem resposta lá decidimos descer, rapelamos, a minha ideia de destrepar por trás deluiu-se rápidamente, o Sérgio já tinha o rapel montado não me ia aventurar descer sola lá por trás, raspa que se faz tarde, aquela porcaria tem fantasmas....


"coelhinho robot"



Descemos e fomos ao encontro dos meus projectos, não estava muito confiante, mas lá fui. A escalada é algo muito saboroso, se procurares os teus própios seguros é ainda mais. Lá fui eu a cozer o largo em ponto miudinho mas para meu azar a fenda que me esperava só era protegível com micro friends e micro entaladores, então a coragem tornou-se micro também, encontro um passe de decição e não fui capaz, fiquei a uma metro da reunião, a verdadeira demonstração de froxidão...(é sempre bom ter uma cordada completa, até os froxos fazem falta) Muito tempo sem escalar, mas são desculpas... mas amanhã feriado vamos lá voltar e eu vou me vingar... A via "Coelhinho robot", demonstrou-se de facto mais dura do que o que parecia, lá abortei o largo (nem digo como desci), e o Sérgio conclui a via que a cada passo ficava mais dura. Ficou de noite muito depressa e nós ainda na reunião, toca abandonar uma fita e não fize-mos o que se pode dizer o último e terceiro largo. A via é de facto fascinante, é muito variada, tanto tem micro-fenda, como não tem, patamar, fendas horizontais e por aí fora...





Rumo a casa satisfeitos, todos sujos, arranhados, mas com o peito cheio de uma nova coragem para enfrentar uma semana de trabalho...

TAiA

quinta-feira, outubro 26, 2006

Albuquerque | 1 de Outubro



A escola mais frocha da península ibérica. Saímos em busca de paredes novas, entusiasmados como sempre. Chegamos a Albuquerque e tudo se perdeu, haviam 4 vias que fizemos de ténis (só para justificar a viagem). Tristonhos, no fim da trepada, pensamos: "temos que comer qualquer coisa". Qualquer coisa foi uma tábua de queijos e outra de enchidos hibéricos, regadas com cerveja gelada.
Saciados seguimos rumo à tugolandia.



Ainda em terra espanhola decidimos parar na "Cegonha Negra", uma zona baptizado por nós, com um habitat muito rico. Zona protegida pela existência de galinhas, minhocas e outros seres estranhos...



A "cegonha negra", foi uma via que abri com o Sérgio praí à 5 anos atrás.
A parede tem potencialidade para muitas mais. Tem alguns pitons perdidos e ferrugentos modelo anos 80, como vestígio arqueológico de um passado feliz.



Revimos linhas sonhadas, e descobrimoos algumas novas. Como já era tarde não escalamos. Fica aqui o lembrete. Novidades depois do dilúvio.



quarta-feira, outubro 18, 2006

Como deveria ser...

Parabéns Daniela.

abraço da cordada ensarilha.

terça-feira, outubro 03, 2006

Sem rei nem lei

Ontem eu e o Teixa fomos à Penha.
"pinheirinho bonsai", "massa fresca" e séries de 5x"ela" foi a ementa. A noite já tinha caido à muito. Conheço a via suficientemente bem para a fazer fluida completamente às escuras, a textura das suas curvas e o cheiro a molhado guiam os meus movimentos numa viagem pela memória.
Arrumamos o material e sentamo-nos a ver a cidade, o Jonhy tinha a surpresa de 2 minis e bola de carne. Fiquei sentado a comer bola com magnésio, sem pertencer a nenhum clube, sem pagar cotas nem seguros.