segunda-feira, julho 24, 2006

Serra Fria



Domingo de manhã, 8:00 toca o despertador. Todos ensonados lá nos levantamos, rumo à Teixinha. Chega-mos lá o João já nos esperava. Rumamos a Porto de Espada.
O Teixa deixou o carro à entrada do trilho e passou para a mala.
Tinhamos combinado abrir 3 vias novas, uma cada um.
Chegados ao pé da falésia e começamos a escolher as linhas que iria-mos abrir, embora ainda estivessem à sombra o calor já apertava muito.

Decidimos rapelar para limpar as vias, eu rapelei por uma linha que já me andava na cabeça e o João e a Natália escolheram outra, a 3º via ficará para uma próxima.

As fissuras estavam cheias de terra e as presas boas cheias de liquenes, nada que uma esovadelazinha não resolvesse. As fissuras estavam carregadas de bichos que aqui no alentejam chamam "rapas" ou cena parecida mas no norte chamamos "bichas cadelas".

Passado algum tempo o sol já apertava forte, e nós estavamos para a parede como os ovos estrelados estão para a chapa.

Ao fim da escovadela, cheguei à base da via de sorriso de orelha a orelha e fui para uma sombrinha.

O Teixa abriu à frente a via que limparam. "choque térmico - 30m - V"
Aludindo ao que iriamos sofrer mais tarde quando mandamos umas bombas para o tanque de água gelada.




joão abrir a "choque térmico"


a fingir que se faz força

De seguida abri eu, com o joão de segundo. "bicha cadela - 45m - v+/6a", a via dá para fazer num só largo, mas como gosto muito de reuniões suspensas decidi fazer em 2 largos.


reparem no peru

L1 - uma secção de regletes sem possibilidade de proteger 4 metritos até entrar num patamar no inicio de uma chaminé, segue-se para outro patamar e daí enfrenta-se a verticalidade pelo conjunto de fissuras que fazem uma ligeira diagonal à direita. passando uma placa lisa à esquerda, à que fazer uma pequena travessia de 2 metros à eqsuerda numa fissura horizontal, até emcontrar um pequenino patamar onde se monta a reunião (usar as fissuras que estão po rcima).

L2 - Sai-se na vertical pela fissura até ao cimo.





...os gajos que tapam a luz do sol, e fazem um gajo andar às palpadelas na parede

eu na reunião com o joão a vir de segundo.

A rocha é espectacular, apesar da temperatura as mãos agarravam que nem ventosas.

As águias são uma presença assim como a malta do parapente que têm o mau hábito de por vezes tapar a luz.

Aos Abismados que queira abrir novas vias, não o façam na falésia da direita pois tem um ninho de perus.

Apesar de existirem 3 vias de fissura equipadas!! (aceitam-se voluntários para irem lá de rebarbadeira limpar aquilo), a ideia é expanções SOMENTE em passos impossiveis de proteger de outra forma.

A aventura acabou com desidratação intensa e um ventinho agradável na cara. Aquele vale é lindo. tão secos, tão secos que fomos encher o badulho de água e mandar umas bombas para o tanque.

1 comentário:

Anónimo disse...

bom dia!parabens pelo blog!
estava a pensar ir pos lados de portalegre, e gostava de experimentar algumas vias, seria possivel mandarem me um rabisco das vias e localizaçao, nomeadamente serra fria e cegonha negra e caleiras.cumpriemntos luis