Os bravos bicigôticos partiram.
Fomos buscá-los da Teixinha a Marvão e voltamos à Teixinha, mais de 40km, não pensava que fosse tanto.
Mandamos umas bombas da praxe no tanque.
Começamos por um queijinho de ovelha e depois um arrozinho de polvo, bebemos um "tinto verano"
(eu bebi masi do que um...), por fim ainda bombamos um geladinho caseiro.
O João para além de escalar bomba muito bem na cozinha. O pessola foi dormir e eu voltei a casa. Hoje lá partiram rumo a Campo Maior.
A chegada de conterrâneos provocou-me saudades de quem fui.
Na altura tentava ser um eremita, queria conhecer o sub-mundo silvestre, saborear todas as culturas indigenas.
Atravessar a nado todas as águas secretas.
Alimentava fantasias de revolta contra o urbado e defendia o regresso às cavernas. Fui crescendo e domesticando.
hoje passo oito horas diarias fechado num bunker, à frente de um monitor radioctivo, cheio de poeiras electromagnéticas e fotões nocivos.
O Márcio "dejo", tinha uma máxima que vou tentar recordar, era algo assim parecido:
"Em breve serei o que fui porque se não for como era não sou"
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