L1 - Jonhy - segue-se por um diedro que faz uma ligeira diagonal à esquerda, até à base de um pequeno muro vertical 5m, protegido com 3 pitons, a parte mais bonita da via. Monta-se a reunião numa confortável plataforma.
L2 - sesa - Ataquei a fissura da direita (deveria ter tomado a da esquerda), as coisas complicaram-se e tive que fazer uma travessia manhosa de uns 4 metros sem possibilidade de proteger de uma fissura para a outra, não pude proteger logo no inicio da nova fissura (devido ao pêndulo do segundo de cordada), a ultima protecção eram um micro 000 subi pela fissura entalando mãos e pés e passado uns 3 ou 4 metros meti um camalot n3 e as latidas do coraçãop ecoaram menos medo. reunião numa plataforma confortável.
L3 - Jonhy, a partir daqui a parede fica mais tombada, segue-se em frente pela placa fácil, em direcção a um "canalizo" evidente, até ficar por baixo do caracteristico "bloque cimero".
L4 - sesa - contornei o bloco pela direita por uma fissura diagonal. montei reunião.
o véu negro da noite já tinah descido, com a razão a mandar mais do que o coração, prescindimos do cume (uma curta fissura de mãos V+, ou pela placa "Rivas", 6 m de pequenos agarres sem protecção).
No croqui diz que se pode "bajar casi andando" (confirmamos que sim no dia seguinte), a noite obrigou-nos a fazer 3 rapeles até ao canal de Trocha Palomo. No primeiro rapel pensei que iria até ao chão, no segundo tb, mas foi só o terceiro, estavamos altitos..
descemos o canal pegamos na mochila da base da via e fomos até ao refúgio, tavam lá uns portugas aflitos. pensavam que tinhamos ensarilhado e que poderiamos precisar de ajuda, poderiamos num ter luz, etc... quando nos mete-mos na via ja sabiamos que os rapeis seriam à luz de frontal... mas é sempre bom sentir que se preocupam connosco.
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