1957 por Francisco brasas, Pedro Acuña e Salvador Rivas.
è ua grande clásica, considerada uma das maiores vias do "galayar".
Começamos a via às 8:15h após ter despejado a tripa.
L1-40m - tive o prazer de começar eu. um murito de entrada Vº-(um pouquito intimidante) dá entrada a um diedro/chaminé IVº(estilo livro meio aberto), um pouco tombado, com tramos verticais. protecção fácil mas com alguns passos masi arrastados, a chaminé final Vº- ligeiramente extraprumada fez-me olhar para o chão algumas vezes. passada a chaminé o joão avisou que só tinha 2m de corda. montei as minhas caracteristicas reuniões à prova de bomba como pude e lá veio o joão.
L2-15m - ataca-se uma pequena chaminé à direita IVº, depois de sair desta à um grade pátio horizontal que se atravessa para a direita e monta-se reunião em dois pitons. Enqunato segurava o João vi um gajo a cagar e a mirar a via, quando olhei para ele levantou-me o braço e continuou tranquilamente. pouco depois perguntava se o jonhy ja tinha chagado à reunião, disse-lhe que não mas ele meteu-se na mesma à via.
Jonhy no L2
L3-35 m. 5 pitons - metemo-nos numa placa dificil de proteger, passado 5 ou 6 metros meti um micro, segue-se a linha dos pitons V- "y mantenido", é largo mais bonito da via e que mais prazer me deu... espectacular. A reunião é numa plataforma pequena mas confortável em dois pitons. o joão lá em baixo fazia amizade com dois tipos gadelhudos. depois lá veio.
Eu no inicio da placa
L4-40 m - por placa facil III até ao inicio do diedro/chaminé. Chegaram os gadelhudos à reunião e à conversa com eles um diz "ali é o pasa clave", e eu perguntei "o da chaminá?" ele disse que sim, fiquei assustado, o joão queria a todo o custo que este largo me calhasse a mim e descrito nos croquis como: "un poco penoso", os espanhois disseram:"- no lo digas nada!", e eu "claro que não". O joão já se ouvia miar, o gadelhudo comenta: "- mira como geme el tio.." LOL. Às tantas diz o João "Fo**-** Sérgio!", lá tive que lhe dizer que aquilo era a chaminé, que estava tudo previsto. acho que me rogou umas quantas pragas,e entr uns quantos uis, unfs e muis lá subiu e não caiu. A horas tantas da punta maria luisa um gajo grita "cordadaaa portugueeesaaa, no és por aí!, coradade em la aguja negra!" o joão lá se apercebeu que era com ele e conseguio rodar 2graus a cabeça e disse
-ein?
-não é por aí, por aí é "Arañas amarillas", destrepa um poco e sale à esquierda, reunion à 3 metros - disse o gajo aso gritos.
Mais uns ui e muis e lá montou reunião em dois pitons. Subi rapidamente, o passo da chaminé é de facto um pouco penoso mas pode-se protejer num piton. a parte mais dificil da via tinha passado.
L5-55 m - por um canbal III até chegar a uma cómoda plataforma na base de um muro,
atacamos o muro em que um rasto de pitons +/- 6 nos leva ao famoso jardim dos botânicos, onde no limite da corda montei reunião. Ás tantas vêm um dos gadelhudos em "ensamble" pediu para passar à frente, e lá foi mandando pedras. calhaus do tamanho de bolas de futebol... fonix. O joão lá vem.
L6-55m
por terreno facil depois por um curto e bonito diedro, depois para a esquerda em direcção a dois subprumos com diedros donde na sua base encontramos pitons e uma ponte de rocha gigante par amontar reunião, enquanto segurava o joão chegou mias uma cordada de friquis... eram amigos dos primeiros. e tb mandavam pedras.
L7-25 m
pelo diedro da direita Vº- (o que tem menos musgo), é um pouco confuso, alietório e bastante vertical, começa-se a ver o chão muito muito longe, cheguei a um pequeno nicho com dois piton e quando espreitei para o diedro final em "v" começou-me a dar muita "molesa", estes dois largos são espectacularmente aéreos. tinha a desculpa de ter pouo material e montei ali uma renião +/- precária.
L8-15m
Ainda tive alguma esperança que o joão quisesse abrir olargo, mas logo ele me dissuadiu desses sonhso utópicos.
Muni-me de coragem e lá arranquei só a saida é que era com mais ambiente (afinal não era tão complicado como parecia...) cheguei ao cume e num bloco podre e solto passe uma fita velha e montei reunião (era a cereja em cima do bolo). lá veio o joão aos uies muis e CUMI.
Descemos pela direita por uma corda dos gadelhudos praí 5m depois caminha-mos um pouco e montamos um rappel de 25 e deixamos a corda para os gadelhudos. demos a volta pelo espaldar (não conhecemos bem a descida pelo "canal de los cabardes"), eu de pés de gato foi a minha vez de miar, ainda é uma grande caminhada, a passar pelo refugio bebemos uma cerveja semi fresca (o majara cortou o cabelo à "morangos com açucar!!"). descemos até aso macutos, dos macutos até ao carro e do carro até casa... ahhh vida boa.
1 comentário:
Por que nao:)
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